senti a brisa suave roçar de leve meu rosto e fechei meus olhos, saboreando a intensidade que o momento me proporcionava. descanso as costas na árvore e largo o livro que já começava a aborrecer-me.
no céu, as cores escarlates anunciavam o fim de mais uma tarde longa. o cheiro de grama fresca atiça a minha memória, levando-me a lembraças remotas de minha infância, quando tudo era simples, claro e puro. o tempo passa, as coisas complicam e a vida se torna confusa.
o que quero ser? o que quero fazer? quero ser amada? quero amar? quero ser responsável? quero errar? quero aprender? quero chorar? quero vencer? quero voar?
levanto, acendo um cigarro e volto para casa. volto para a minha certeza de que não há certeza.
Sentindo até acordar
Há um ano
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