Tu és o doce que derrete na minha boca. O sangue que corre nas minhas veias. O ar que entra nos meus pulmões. Na mesma rapidez que a chama queima a folha, tu consomes o meu ser, domina o meu eu. Submeto-me às tuas vontades, subordino-me aos teus desejos, sou o teu objeto, para ser usada e abusada sem questionar. Rendo-me às tuas exigências. Converto-me na tua escrava. O que é de tua vontade, o faço.
Pego-me viajando em teus olhos, embriagada pelo teu perfume, inebriada pelo som da tua voz. Tuas mãos me acalmam e teus beijos alucinam-me. A um simples toque teu, minha pele se arrepia, minha nuca se enrijece e meu coração acelera. Sinto como se minhas entranhas mudassem de lugar umas com as outras, como se o único som no mundo fosse a tua voz, o único sabor fosse o do teu beijo, a única cor a dos teus olhos, o único aroma o do teu perfume.
Entrego-me à ti, pronta para satisfazer tuas mais loucas ambições, como o servo para com o seu dono.
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