um vício que não quer me deixar
à passos lentos e sem fim
me consome até me rasgar
vê as chagas que cultivo em minha pele?
são as feridas que arranco em busca da dor
é o meu jardim dos pecados, meu mundo sem cor
sou meu próprio algoz, amo o que me fere
não me culpes por me entregar
minhas asas e minha auréola decidi abandonar
eu precisava esse vício alimentar
quem diria eu pensar assim
onde sangrar pelo nariz é o que almejo
minha roleta russa de desejo